Eis que dos escombros ocultos
da inquisição espanhola e portuguesa,
qual fênix das cinzas,
um povo não mais considerado povo,
desacreditado, rejeitado, de identidade quebrada,
roubada e massacrada, renasce!

Quando ninguém os procurou ou sentiu sua dor
o Eterno soou o seu shofar,
despertando cada alma judaica adormecida,
trazendo à luz dos seus olhos naturais e espirituais,
as promessas eternas e o chamado irrevogável.

Quando não mais havia esperança,
os guardados da casa de Jacó
foram resgatados e levantados pelas mãos
Daquele que possui o registro dos povos.

O Eterno iniciou a numeração das Doze Tribos de Israel!

Um povo simples, humilde e zeloso das coisas sagradas,
que teve sua voz silenciada,
abafada em inúmeras fogueiras,
guilhotinas e forcas,
prisões e torturas inimagináveis,
está se reerguendo das cinzas
para reescrever a sua história…

“Mas Tu és o nosso Pai, ainda que Abraão nos não conhece, e Israel não nos reconhece. Tu, ó Eterno, és nosso Pai; nosso redentor desde a antiguidade é o Teu nome” (Isaías 63.16).

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