A Inquisição

O condenado era muitas vezes responsabilizado por uma “crise da fé”, pestes, terremotos, doenças e miséria social, sendo entregue às autoridades do Estado, para que fosse punido. As penas variavam desde confisco de bens e perda de liberdade, até a pena de morte, muitas vezes na fogueira, método que se tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a pena. Os tribunais da Inquisição não eram permanentes, sendo instalados quando surgia algum caso de heresia e eram depois desfeitos. Os judeus viveram o seu apogeu na Península Ibérica nos séculos X e Xll e a medicina, a filosofia, a literatura entre os judeus ibéricos eram de grande expressão. Os judeus estavam bem estabelecidos. Apesar da presença muçulmana na Espanha, a cultura judaica não era afetada, pois se expressava em toda a península de todas as formas, criando até um centro de estudos cabalístico em Girona, de grande repercussão. (Wikipédia)
Mais tarde, sobe ao poder na Espanha dois reis católicos: Fernando e Isabel de Aragão, que com a bandeira do catolicismo, conseguiram unificar os reinos ibéricos. Dessa união, surge de forma consolidada a Espanha. O reino culpava os judeus, diante da Santa Sé romana, de todos os males que afligiam os reinos espanhois da Inquisição, com o famoso manual inquisitório “Directorium Inquisitorum”. Para os judeus, dizia-se: “a morte ou água benta”. Centena de milhares de judeus foram batizados, porém guardando em suas casas os ritos judaicos, o que lhes rendeu maior perseguição, começando então os Pogroms: ataques violentos em massa aos judeus, onde cerca de 50 mil foram mortos e cerca de 120 mil fugiram para Portugal. A caminho da fogueira Na Espanha e em Portugal, a Inquisição abusava da crueldade para punir quem se desviasse da fé católica. (Wikipédia)